Curso
de Trombone:
Individual:
Aulas: práticas (45 minutos de duração) teóricas (60 minutos de duração)
Ministradas 2 vezes por semana.
Mensalidade:
1º Mês: R$ 360,00
2º Mês: R$ 360,00
3º Mês: R$ 360,00
4° Mês: R$ 360,00
5° Mês: R$ 345,00
Local:
Escola ABC MUSICAL.
Alameda Glete, 1018 - Bairro Santa Cecília / SP - CEP: 01215-001
(ao lado da estação do metrô santa cecília)
São Paulo.
E-mail: abcmusical@abcmusical.com.br
História do
Trombone:
Da trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata
e mais tarde na Idade Média "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão)
onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros
trazem às origens: o trombone de vara. A antiga trompa era de forma
reta, com uma boquilha em sua extremidade superior enquanto que, em
sua extremidade inferior se formava uma campana, representando a cabeça
de um animal.
De acordo com documentações e pinturas de Peregrino, que se conservam
no Escorial (Palácio dos Reis) em Madrid, ficou estabelecido que primeiro
o trombone de vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final
do século XV.
Comumente da família dos sopranos aos baixos, não se têm provas concretas
a não ser a partir do século XVI como era chamado o trombone de vara.
O "Sacabucha" chamado na Itália de "trombone à tiro" (trompa spezzata),
na Alemanha "Zugpousane", na Inglaterra “Sackbut” e, na França "trombone
à coulisse", foi o primeiro instrumento de cobre que mediante a vara
móvel dispôs dos harmônicos nas sete posições e, por conseguinte da
escala cromática, tal como, os atuais instrumentos à mecanismos, pelo
qual foi considerado como o mais perfeito instrumento de boquilha. Pois
colocando a vara em sete diferentes posições segundo a ordem da escala
cromática descendente, se obtém os sons harmônicos correspondentes a
cada uma das sete longitudes assumidas pela vara.
Da família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto
não era uma trompa talhada no registro agudo, pelo qual não ficaram
senão o trombone contralto em mib, o tenor em sib e o baixo em fá. Porém,
não faltam composições para trombone contralto em mib, tenor em sib
e baixo em fá com corneta na parte de soprano. Existe uma Sonata de
Giovanni Gabrieli (1597) composta para quarteto, donde uma das partes
de corneta se tem substituído pelo violino.
Com o desuso do trombone soprano, logo em seguida houve também do trombone
contralto e do trombone baixo, ficando somente o trombone tenor em sib
que Berlioz chama o melhor sem contradição. O qual mediante a aplicação
de uma bomba mestra colocada em ação por um quarto pistom no trombone
de pistom e uma válvula rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo
no trombone tenor em substituição do trombone baixo. Sabe-se que o trombone
contrabaixo ou "Cimbasso" de forma igual a do trombone tenor, a uma
oitava inferior deste, foi construído por Giuseppe Verdi para obter
maior homogeneidade na família dos trombones.
Na segunda metade do século XVII não se podia trazer preocupações para
o trombone de vara, a insuficiência dos outros instrumentos que se manifestava
sempre mais evidente, principalmente depois do insucesso de HALTERNOF
com a aplicação da bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa
em cerca do ano de 1780, donde a razão para chegar-se a uma solução,
vem dotar esses instrumentos de escala cromática. E desde as cinco ou
seis chaves que funcionavam sobre o mesmo número de buracos mediante
alavancas como nos clarinetes e as flautas do austríaco Weidinger e
do inglês Halliday e, a "encastre a risorte" sucessivamente aplicado
à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistons inventados por
Bluhmel e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em 1813.
Esta invenção consiste em três longitudes de tubos suplementares chamados
de bombas comunicadas com o tubo principal por meio de pistons que funcionavam
como válvulas e da bomba geral que é a parte intrínseca do tubo principal
e por isso independentes dos pistons. Tanto as três bombas como os três
pistons se distinguem com a progressão numérica de 1-2-3. Do jeito parcial
destas últimas se consegue baixar a tonalidade na qual o instrumento
está construído na medida seguinte: de um semitom com o pistom que se
encontra em meio dos outros dois e denominado segundo; de um tom com
o pistom um; de um tom e meio com o pistom três; de dois tons baixando
ao mesmo tempo os pistons dois e três; e de três tons baixando os três
ao mesmo tempo.
Não termina aqui, a busca incessante por parte dos estudiosos para alcançar
maior aperfeiçoamento possível.
Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os duplos pistons (dois
pistons para cada bomba, por meio das alavancas que ficavam fixas) aplicando-lhe
como pedais da harpa para trocar rapidamente de tonalidade. O novo mecanismo
foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por cilindros ou válvulas
rotatórias acionadas por através de alavancas com muito pouca diferença
do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o nome
de instrumento à máquina.
O fabricante Adolf Sax elevou a seis o número de pistons, chamando "sistema
dos instrumentos a seis pistons independentes", a fim de obter melhor
afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo
de dois e três pistons. Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado
mecanismo que provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e
logo foi abandonado. Por superioridade pertence sem lugar às dúvidas,
a invenção de Riedl.
Apesar de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone
à máquina (pistons) caiu em desuso quase completamente, enquanto que
o trombone de vara foi aperfeiçoado cada vez mais a ponto de não ser
preciso utilizar mecanismos ou registro para mudança de sua perfeição.
Assim chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em sib usado em
todos os países, tendo preferências nas Jazz-bands, Bandas Sinfônicas,
Orquestras de Estações de Rádios, Orquestras de Salões, Orquestras Sinfônicas
e Filarmônicas, o qual pela exata proporção das medidas entre suas várias
partes e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite
obter-se afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim
todas as exigências da orquestração moderna.
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