Curso de Harpa Paraguaia MINISTRADAS 2 VEZES POR SEMANA Aulas: ( 60 minutos de duração ). Mensalidade: 1º Mês: R$ 360,00 2º Mês: R$ 360,00 3º Mês: R$ 360,00 4° Mês: R$ 360,00 5° Mês: R$ 345,00 LOCAL.: ( ABC MUSICAL ) E-mail: abcmusical@abcmusical.com.br História da Harpa
A harpa, esse instrumento que vem sendo utilizado pelo homem desde a mais remota Antigüidade, tem uma história documentada de aproximadamente 5.500 anos e conserva desde os primórdios, até aos dias de hoje, sua estrutura triangular com cordas de comprimentos diferentes. O registro mais antigo deste tipo de configuração foi encontrado em um fragmento de vaso da Suméria, datando de 3.500 a.C. Sua presença está verificada entre os antigos povos hebraicos, mesopotâmios, babilônios, assírios, asiáticos, sumerianos, africanos, egípcios e gregos. Durante a Idade Média, a harpa acompanhou a música secular e monges irlandeses levaram-na da Irlanda e Grã-Bretanha para o continente europeu antes do século IX da era cristã. Os jograis ou menestréis faziam-se acompanhar por ela em seus relatos, canções e danças. A nobreza feudal aprendeu a tocá-la e esta harpa medieval (gótica, céltica, espanhola) esteve presente nas cortes européias até fins do século XV. Em meados do século XVI, mudanças na estrutura da harpa começaram a ser aplicadas para realização dos cromatismos, mas a solução funcional só começou a ser estudada em 1720 com a criação dos primeiros pedais pelo bávaro Celestin Hochbrücker. O aperfeiçoamento da harpa aconteceu quando o francês Sébastien Erard concluiu e patenteou, em 1810, a harpa a pedais de dupla ação, conhecida também como harpa moderna ou harpa de concerto. Esta harpa de pedais, grandiosa, pode ser considerada uma harpa-bebê diante da história, pois ainda vai completar 200 anos, em 2010. Ela toca em todos os tons musicais e desde sua invenção passou a ser mais freqüentemente incluída na orquestra sinfônica e na música de câmara. Paralelamente, as harpas medievais continuam em uso no mundo; e, na América Latina, temos na harpa paraguaya e nas harpas folclóricas um traço legítimo de descendência das harpas espanholas. Embora a harpa possua uma ‘aura’ essencialmente feminina, importantes harpistas na história da música universal eram homens. O mais antigo e célebre foi o Rei Davi, passando por nomes importantes durante Idade Média, Barroco, Classicismo e Romantismo. No século XX, o harpista Nicanor Zabaleta - grande expoente do instrumento - gravou importantes concertos para harpa e obteve reconhecimento mundial. Faça sua matrícula agora - clique aqui.
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