Curso de Acordeom (Sanfona)

Individual

Aulas: práticas (45 minutos de duração) teóricas (60 minutos de duração)

Ministradas 2 vezes por semana.

Mensalidade: R$ 361,00 / R$ 361,00

Local: Escola ABC MUSICAL.

Alameda Glete, 1018 - Bairro Santa Cecília / SP - CEP: 01215-001
(próximo da estação do metrô santa cecília)
São Paulo
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E-mail: abcmusical@abcmusical.com.br

 

História do Acordeom

Sobre a origem do Organetto, do qual depois derivará a moderna harmônica (ou acordeom), não há certeza: muitas pessoas escreveram e pesquisaram neste sentido, até famosos estudiosos como Grenié ou musicólogos como Monichon que seriamente empenharam-se para descobrir a origem de tal instrumento, mas a data certa desta origem e a paternidade ainda são um mistério. O ascendente da harmônica foi com certeza o "Sheng", um instrumento chinês de cerca 4500 anos atrás que sobreviveu por milênios e que uma copia está conservada no Museu de Castelfidardo.
Esse também foi o primeiro que utilizou a "lâmina" oscilante e sonora (uma lingueta de metal especial que vibra e sonoriza), por fluxo de arfornecido pelo "coração" do instrumento: o "Fole".
Quem e quando aplicou primeiro a "lâmina" livre (com certeza superior em rendimento e nobreza da estrutura fônica à lâmina percursiva) no Organetto, antepassado mais próximo da harmônica, é um mistério. Pelos estudos feitos, entre os mais prováveis estão o inglês Wheatstone e o austríaco Demian que, por volta de 1830, construíram respectivamente a "Concertina" e o "Acordeom". As descrições obtidas contam que parece que tais instrumentos eram muito rudimentais (primitivos) e de possibilidades limitadas, mas já dotados de uma pequena botoeira dupla abre-válvula dividida por um "fole".

De fato não parece que possa receber a paternidade da harmônica tanto o órgão portátil a mão <<The Bible Regal>> construído na Norimberga por G. Voll no século XVI quanto à <<mundaeoline>>, uma "Eolina" à boca (sopro) realizada em Trossingen por C. Messner em 1830.
A "Concertina" de Wheatstone e o "Acordeom" de Demian atraíram logo a curiosidade e o interesse popular, mas, especialmente, o interesse daqueles preciosos e estranhos tipos de homens que não se sabe como definir (...) por isso entende-se que os dois instrumentos, com certeza chegados nas mãos desses tipos de homens, foram objeto de misteriosas manipulações e daí a raiz de varias versões: em 1837 Mathieu Isoard elimina as terceiras e as quintas que acompanhavam cada voz; em 1840 aparecem os primeiros organettos rudimentares na Rússia; em 1850 Bonacina constrói o <<mantesin>>. Mas o mais importante remanejamento deveria acontecer na Itália mesmo por uma daquelas casualidades que produzem, quando dão certo, verdadeiros milagres. Em 1863 um peregrino austríaco com um misterioso <<pacote sonoro>>, na volta de Loreto, parou no casebre de um camponês de Castelfidardo, Paolo Soprani um genial reparador e experiente em sons, parece que tanto insistiu (mas as versões não concordam, alguém fala de "espionagem musical" e outros de furto) que convenceu o hóspede austríaco a deixar-lhe de presente o objeto misterioso. E assim, o milagre que o bom peregrino tinha ido procurar talvez em vão no famoso Santuário de Loreto, realize-se numa simples casa de campo de Castelfidardo: Soprani abre a caixa, estuda os mecanismos, e os modifica, as dimensões, as vozes e copia (produz), totalmente reconstruído, o verdadeiro ascendente da harmônica italiana.

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